Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

terça-feira, 29 de maio de 2007

Portugueses alimentam nova escravatura na Europa

Portugueses alimentam nova escravatura da Europa (DN 10 de Junho)

" Esta é a ditosa Pátria minha amada...mas muito mal governada !"

Conta o novo "felaga" português :

«Fui emigrante na Holanda. É pior do que imaginava Os portugueses e os polacos são os novos escravos da Holanda. Há também turcos, mas estes protegem-se mais. A classificação só pode parecer excessiva a quem não viveu nas condições destes emigrantes. O problema não é a dureza do trabalho - às vezes mais de dez horas em pé num espaço de 50 cm de uma fábrica e de madrugada ou numa estufa com um calor insuportável, estar sempre a ouvir snel, snel (rápido), não poder descansar ou ir à casa de banho fora das pausas e ter um chefe com os olhos fixos no que fazemos.

O problema é saber que esse trabalho não está garantido. É estar disponível 24 horas por dia, seis dias por semana. É dormir com o telemóvel à cabeceira e acordar com o sobressalto de que nesse dia fica em casa. E se tiver a sorte de ir trabalhar, pode ser apenas por quatro/quatro horas e meia/cinco horas. E também pode acontecer estar de folga e ser chamado porque há mais trabalho que o previsto.

É levantar-se às quatro da manhã para estar pronto às 04.45 para o carro da empresa o levar ao local de trabalho e o condutor não aparecer. O problema é estar permanentemente a mudar de casa. É nunca saber quem irá dormir no seu quarto, no sofá ou, até, na sua cama. É não ter privacidade. Em resumo: não ter vida própria.»

E a saga dos portugueses continua, e pode ser lida totalmente no DN. E a exploração dos emigrantes, não se fica pela Holanda, passa-se o mesmo em Espanha, na Inslandia e muitos outros países da Europa.

No caso da Holanda, já Mohammad Reza Pahlavi , o antigo Xá da Pérsia ou o Irão como se denomina agora, contava na sua biografia, que nos meados do século XVI chegaram às suas terras os portugueses, seguidos depois pelos holandeses e os ingleses que se portaram bem pior !

A Holanda actual, em nome de uma pseudo sociedade das mais avançadas e liberais da Europa - toda para a "frentex" - , com prostituição organizada e onde as "garotas" se exibem em montras nas ruas para realçar os seus atributos, drogas legalmente autorizadas, casamentos entre homosexuais etc., etc., transfomou-se praticamente numa nova Sodoma e Gomorra.

Tem mesmo um partido o PNVD - Partij voor Naastenliefde, Vrijheid en Diversiteit, que em português, significa mais ou menos o partido do Amor Fraternal e Diversidade, que propugna nos seus avançados esquemas políticos, que seja permitido o sexo com crianças a partir dos 12 anos, sexo com animais, que seja permitida a exibição de filmes pornográfico não violentos na TV em aberto, e que seja permitida a pornografia infantil !

Enfim, um amor de País para todos os depravados ! O que é que esperavam os portugueses ao procurar trabalho à má fila, sem garantias, numa terra como esta ? Serem tratados como seres humanos ? Se eles nem as suas crianças querem respeitar !

Claro que a culpa dessa escravatura moderna é dos nossos queridos governantes, que ocupados em projectos megalómanos - que tão boas comissões deixam - estão-se nas tintas para os "felagas" lusitanos e vão fechando os olhos às suas misérias !

Como Maria Antonieta, vão dizendo - "Se não têm pão...que comam bolos !" Podem é ficar um dia sem a cabeça...

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