Fui Bocage, o Rei das Broncas !
Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.
Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.
Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.
Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.
Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !
Calem-me a criancinha
CALEM-ME A CRIANCINHA QUE NÃO CONSIGO MASTIGAR !
Comentário ao "comentário" de Miguel Sousa Tavares
Num programa que passou na TV2 sobre os problemas do tabaco e o pretenso direito dos fumadores a fumar quando e onde lhes apetece, o médico especialista que estava a ser entrevistado, afirmou e muito bem, que o único direito que têm os fumadores quando estão em presença de quem não fuma, é o "direito" de não fumar.
Quando a periodista que o estava a entrevistar, argumentou que para o fumador era muito difícil deixar de fumar, o médico afirmou:
- Isso é o que a senhora pensa, pois quando digo aos fumadores que têm que começar a quimioterapia, deixam logo de fumar ! ( Ai cancro a quanto obrigas )
Agora a crítica ao comentário. ( DN de 8 de Maio )
Estava
Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comp

aração. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.
Que se tenha o vício de fumar, enfim, "errare humanum est", agora que se façam comparações
"inconcebíveis", e por uma pessoa com o nível intelectual do Miguel Sousa Tavares, é
imperdoável !
Além disso, senhores fumadores, a
nicotina - de que os senhores são toxico-dependentes -
é um insecticida ! É um veneno natural que a planta do tabaco utiliza para afastar as pragas que lhe tentam comer as folhas !
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