Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Veto do Presidente à "Guarda Pretoriana"do PS

PS quer a GNR como o quarto ramo das Forças Armadas - A Guarda Pretoriana do Governo PS

Cavaco contra general

Artigo do CM - «O Presidente da República recorreu ontem, pela terceira vez este mês, ao veto político para travar a Lei Orgânica da GNR, por considerar que o diploma “poderá afectar negativamente a estabilidade e a coesão da instituição militar l»

A Guarda Pretoriana do futuro "PRI" português - A oposição uniu-se ontem em bloco para acusar o Governo de pretender transformar a GNR no quarto ramo das Forças Armadas. No Exército também se ouvem críticas no mesmo sentido, apurou o DN, que começam a provocar algum mal-estar.

O projecto prevê, nomeadamente, que o seu comando passe a estar a cargo de um general de quatro estrelas, como acontece no comando dos três ramos das forças armadas, e, por outro lado, passe a poder intervir em operações internacionais de paz e humanitárias, tal como as forças armadas.

A diferença é que os três ramos têm como comandante supremo o Presidente da República, enquanto que a GNR depende apenas do Governo.

Na realidade a GNR foi formada em 1913 como uma força paramilitar fortemente armada, para servir como "guarda pretoriana" contra as revoltas militares, e defender os governos republicanos das tentativas de revolta de inspiração monárquica que apareceram nas primeiras décadas da Iª República dentro de todos os ramos das forças armadas.

As quedas de vários governos desde 1910, e as fugas dos membros desses mesmos governos para o quartel do Carmo foram inúmeras e estão bem pormenorizadas na História de Portugal, de Veríssimo Serão.

A última, foi a fuga para o quartel do Carmo em 1974 do governo de Marcelo Caetano, que perante as ameaças de bombardeamento das instalações pelos blindados das tropas revoltosas comandadas por Salgueiro Maia, no caso de não haver rendição incondicional, mostram claramente esse aspecto de "guarda pretoriana" da GNR, pelo menos até 1974.

Ainda que a sua missão essencial foi a de manter a ordem no território nacional, as actividades da GNR foram depois estendidas a ajudar a polícia urbana no controlo de manifestações políticas e problemas de greves laborais.

Em 1990 a GNR tinha cerca de 19,000 efectivos entre oficiais e praças. Está equipada com carros de Comando blindados e 12 helicópteros Alouette II transferidos do exército alemão.

A guarda está organizada em batalhões estacionados nas maiores cidades e companhias e secções nas capitais de distrito e pequenas comunidades. O controlo de estradas e auto-estradas é efectuado por uma Brigada de Trânsito separada e pelas unidades rurais da GNR.

Oficiais de reserva e de carreira de todos os ramos das forças armadas podem servir na GNR numa base de voluntariado. Reservistas com graduações universitárias podem pedir para servir na GNR depois de cumpridas as suas obrigações militares.

O actual ministro da Defesa Nacional diz que as Forças Armadas, vão servir só para actuar em teatros de guerra no estrangeiro. A defesa do território nacional ficará a cargo da "guarda pretoriana" ( GNR ). Não sei se o comandante, o tal general de quatro estrelas que só dependerá do governo, também se chamará Tigelino, como nos tempos do "famigerado" Nero !

Assim na próxima tentativa de rebelião - porque a História não chegou ao fim - as tropas estarão em qualquer teatro de guerra no exterior, e se o governo fugir para o Carmo , a "Praetoria Castrates" dos tempos modernos, já não terá blindados a apontar-lhe os canhões !

É certo que se o PS volta a mandar a famigerada lei novamente para aprovação do PR, este terá que a aprovar, mas poderá fazer o mesmo que fez o anterior PR, mandar o primeiro ministro para Alijó e convocar novas eleições, invocando a tremenda instabilidade política que o governo estaria causando nas forças armadas e portanto no País, com essas tendenciosas leis.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Manuel Alegre critica os "Sucia...listas" !

O Socialista Manuel Alegre critica os..."Sucia...listas" !

Diz o artigo do Público : «Manuel Alegre criticou esta quarta-feira o Governo de José Sócrates num artigo de opinião no jornal ‘Público’ onde escreve “contra o medo”, referindo-se a “alguns casos ultimamente vindos a público” que têm em comum “a delação e a confusão entre a lealdade e subserviência”.

O deputado socialista questiona “a sensação de que nem sempre convém dizer o que se pensa” e diz que “há um clima propício a comportamentos com raízes profundas na nossa história, desde os esbirros do Santo Ofício até aos bufos da PIDE”.

“O PS não pode auto-amordaçar-se”, escreve Manuel Alegre, sublinhando que apesar de serem “casos pontuais”, são “inquietantes” e “ameaçam repetir-se”.

O poeta critica também algumas políticas do Executivo socialista, como a “progressiva destruição do Serviço Nacional de Saúde”, o “encerramento de serviços que agrava a desertificação do interior e a qualidade de vida das pessoas”, o Estatuto dos Jornalistas que representa “um risco para a liberdade de imprensa”, o "precedente grave” do cruzamento de dados na função pública ou a “tendência privatizadora” em sectores como a electricidade, a água e o Ensino Superior.“

Não tenho qualquer questão pessoal com José Sócrates, de quem muitas vezes discordo, mas em quem aprecio o gosto pela intervenção política”, escreve o deputado, acrescentando, “o que ponho em causa é a redução da política à sua pessoa”, lamentando a falta de “alternativa à sua liderança”, dentro do próprio partido, mas também no PSD.

A opinião de Manuel Alegre é publicada um dia depois da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, ter arquivado o processo contra o professor Charrua, instaurado devido a um comentário jocoso sobre a licenciatura do Primeiro-ministro.

Já no mês passado, o deputado tinha considerado “desproporcionada” e “intolerante” a decisão do ministro da Saúde, Correia de Campos, de exonerar uma directora de centros de saúde que se recusou a retirar um cartaz com críticas ao governante.»

sábado, 25 de agosto de 2007

A aritmética e o rendimento "per capita" português.

Salários mais altos triplicam os menores

Diz o DN de (26/7) . «Os 10% de trabalhadores por conta de outrem mais bem pagos em Portugal têm salários líquidos que triplicam os dos 10% mais mal pagos. O diferencial não é novo e tem-se mantido estável desde, pelo menos, 1998, o que sugere que a desigualdade salarial no mundo do trabalho não se agravou nos últimos oito anos.

Norte paga pior - É na Região Norte de Portugal continental onde os salários mais baixos têm um peso maior e a tendência é decrescente à medida que se vai para o Sul. Segundo os dados do INE, 4,9% das pessoas que trabalham para terceiros ganham menos do 310 euros. Esta percentagem desce para 4,1% no centro, 3,1% em Lisboa, 3% no Alentejo e 2,4% no Algarve. Em todas as regiões, exceptuando Lisboa e Vale do Tejo, é no escalão entre os 310 e 600 euros que se encontra a maioria dos trabalhadores por conta de outrem. No Norte, são mais de metade (53%), o dobro da percentagem em Lisboa (25).

No Centro, Alentejo e Algarve, este escalão remuneratório abrange 44,5%, 46,2% e 38,5%. É por haver tanta gente nos escalões remuneratórios inferiores que o vencimento líquido mediano se afasta tanto do médio. O valor médio é de 712 euros, mas o mediano, que leva em conta a distribuição das pessoas pelos vários escalões, é de apenas 560 euros. Ou seja, metade dos portugueses ganha até 560 euros. »

Comentário - Diz a EU :. « O PIB e o PIB per capita são indicadores da produção e da despesa de um país e permitem portanto avaliar e comparar o respectivo nível de desenvolvimento económico. O PIB não equivale ao rendimento de que efectivamente dispõem os agregados de um determinado país.»

Estatísticas do PIB - A Wikipédia diz que o PIB per capita português é de 23.464 USD ( Aprox. 18.050 euros). O Factbook da CIA de 2007, diz que o nosso PIB per capita é de 19.800 USD ( aproximadamente 15.230 euros ).

Se o valor médio dos ordenados é de 712, para 14 meses o PIB per capita seria de 9.968 euros, e para 560 seria de 7.848 euros, que talvez seja o valor que mais que se aproxime mais da realidade. No entanto, se andarmos pelo país real, sentimos que esse PIB é ainda bastante mais baixo que os 7.848 euros!

Realmente em 1974 o PIB per capita era de cerca de 700 USD (19.600 escudos), mas se compararmos com os preços dos produtos básicos, naquela altura e agora, vemos que o nível de vida pouco melhorou, e a aparente euforia económica, é apenas devida às facilidades de crédito, que geraram um tremendo endividamento das famílias !

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Os "pobres" Bill Gates lusitanos !

Lista de 100 pessoas mais ricas de Portugal Condensado do (Pravda.ru)

Diz o Pravda: «A revista “Exame” publicou a lista de 100 pessoas mais ricas de Portugal. O dono da holding Sonae, Belmiro de Azevedo, continua liderar a lista , tendo duplicado este ano a sua fortuna de 1,7 mil milhões de euros para 2,9 mil milhões de euros. Em segundo lugar está o empresário Américo Amorim, dono da Amorim Energia, com 2,7 mil milhões de euros, contra 1,5 mil milhões de euros no ano passado.

José Manuel de Mello e Horácio Roque permanecem em terceiro e quatro lugares, respectivamente, com fortunas avaliadas em 2,1 mil milhões de euros e 1 mil milhões de euros. Um dos principais destaques desta lista é a subida de Joe Berardo, da nona para a quinta posição, fixando a sua fortuna nos 890,1 milhões de euros.

O empresário madeirense tem sido um dos protagonistas dos principais negócios da Bolsa portuguesa. Berardo fez oposição à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom sobre a Portugal Telecom. Além disso, também lançou uma OPA sobre o Benfica e é um dos rostos na crise atravessada pelo BCP, o maior banco privado luso.

As grandes fortunas portuguesas cresceram 35,8% em 2007, em relação ao ano anterior. O aumento foi influenciado pelas movimentações e investimentos na Bolsa portuguesa. A soma das cem maiores fortunas de Portugal chega a 34 mil milhões de euros , um valor que equivale a 22,1% do Produto Interno Bruto (PIB) português, a preços correntes, superando os 25 mil milhões de euros registrados em 2006.

O crescimento é, em parte, justificado pelo desempenho do PSI 20, índice de referência da Bolsa portuguesa, segundo afirma a revista econômica. Depois de ter subido 29,9% em 2006, o indicador cresceu 18,8% nos primeiros seis meses de 2007.

O cenário de euforia influenciou tanto a riqueza dos milionários já "habituais", mas também as novas fortunas presentes no ranking. A lista dos cem mais ricos de Portugal ainda conta com a presença de 18 mulheres, a título individual, cinco a mais do que em 2006. um dos novos estreantes é o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. Com uma fortuna de 149,3 milhões de euros , o dirigente ocupa o 75º lugar. »

Comentário - Com uma fortuna pessoal de 56 mil milhões de dólares, Bill Gates deve rir-se destes "pobretanas" portugueses ! Belmiro de Azevedo, o maior ricaço português ocupa um modesto 472º no lugar dos 500 mais ricos mundiais, da revista Forbes. A popular apresentadora americana Winfrey Oprah, com os seus 1.100 milhões de dólares ocupa o 514º lugar, e sem precisar de ter as "milhentas" empresas do Belmiro !

Mais vândalos que ecologistas !

O MILHO É CULTIVADO HÁ 7300 ANOS NO MÍNIMO MERECE ALGUM RESPEITO

Notícia do DN, por Paulo Ferreira : «Tabasco, que para muita gente é sinónimo de picante, é também a região do México onde há 7300 anos se cultivou milho pela primeira vez. No mínimo, os encapuzados que há três dias atacaram um campo de milho transgénico no Algarve deviam mostrar respeito pela planta que é das mais antigas a alimentar o homem e ainda por cima, juntamente com o trigo e o arroz, serve de sustento de boa parte da humanidade; e até porque na sua fúria não demonstraram qualquer consideração pelo trabalho do dono da plantação.

Nem pela lei que desde 2005 autoriza o cultivo de cereais transgénicos em Portugal. De quem se proclama amigo do ambiente esperava-se outro comportamento. De certeza, outra inteligência na forma de protestar.»Mais adiante :«Não existe consenso sobre as vantagens e desvantagens dos transgénicos. De um lado da balança, pesa a produtividade e um menor recurso aos pesticidas.

Do outro, o receio dos efeitos que terão no organismo humano (ou animal, pois grande parte do cereal transforma-se em rações para aves e gado) a introdução no ADN do milho dos genes de um bacilo que produz uma toxina que mata as pragas. Nos Estados Unidos, que produzem metade do milho mundial, o debate está a ser ganho pelos optimistas, mas na Europa os cépticos têm muita força. E entre eles tanto estão cientistas que tentam saber mais como políticos em busca de causas.»

O infeliz e azarado dono do milheiral. comentou: «Valerá a pena produzir para grupos de vândalos destruírem?”, José Menezes interrogava-se, desanimado, três dias depois de ter visto arrasado por activistas ecológicos um hectare da sua plantação de milho transgénico no Morgado da Lameira, concelho de Silves.»

Comentário: Os estúpidos e ignorantes pseudo defensores da Ecologia, refugo dum ex-comunismo bolorento - mas muito protegidos pelos políticos neo-esquerdistas - esquecem-se que os laboratórios modernos, apenas tentam copiar e fazer em algumas dezenas anos, o que os agricultores pre-aztecas foram também fazendo em milénios, cruzando a planta original com outras, com a finalidade de conseguir melhor produção e resistência às pragas.

Muitas plantas, como por exemplo a do café e do tabaco, têm insecticidas naturais, que são a cafeína e a nicotina, para resistirem às pragas. No entanto todos esses fervorosos defensores da Ecologia, devem beber café e fumar, sem se preocuparem muito com os danos que esses insecticidas lhes possam causar à saúde !

Mas como a única diferença que há entre Portugal e uma república das bananas, é ue em Portugal não há bananas, diz o CM de 26 de Agosto: «"Não invadi propriedade privada e os que invadiram não estão identificados.” É desta forma que o porta-voz do movimento Verde Eufémia, que destruiu no dia 17, na Herdade da Lameira, em Silves, um hectare de milho transgénico, se refere às acções judiciais que deverão ser interpostas contra os activistas.

Enfim, acuda-nos o Senhor !

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A 2ª Guerra Mundial e as suas vítimas.

Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, 62 anos depois.

Na manhã de 6 de Agosto de 1945, a Força Aérea Americana largou a arma nuclear Little Boy na cidade de Hiroshima (Japão), à qual se seguiu, três dias mais tarde, a detonação da bomba Fat Man sobre Nagasaki. As estimativas do número total de mortos variam entre 100.000 e 220.000, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. Mais de 90% dos indivíduos mortos eram civis.

O papel dos bombardeamentos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos E.U.A., o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido.

Hiroshima e Nagasaki não foram as primeiras cidades do Eixo a serem bombardeadas pelas forças Aliadas, não tendo sido a primeira vez que tais bombardeamentos tenham causado grande número de mortes civis e nem mesmo a primeira vez que tais bombardeamentos foram (ou, antes, viriam a ser) considerados controversos.

Por exemplo, o bombardeamento de Tóquio em Março de 1945 poderá ter morto até 100.000 pessoas. Cerca de 60 cidades japonesas tinham, por essa altura, sido destruídas por uma campanha aérea massiva, incluindo grandes raides aéreos nas cidades de Tóquio e Kobe. Na Alemanha, o bombardeamento Aliado de Dresden teve como resultado quase 30.000 mortes.

Durante a 2ª Guerra Mundial os E.U.A. tiveram aproximadamente 300.000 mortos, cerca de metade das quais na guerra contra o Japão. Nos meses anteriores aos bombardeamentos, na Batalha de Okinawa resultaram as mortes de 50-150.000 civis, 100-125.000 militares Japoneses e cerca de 72.000 militares dos E.U.A..

Esperava-se que uma invasão do Japão traria um número de baixas muitas vezes superior àquele de Okinawa.

A decisão de largar as bombas sobre o Japão foi tomada pelo Presidente dos E.U.A. da altura, Harry Truman. A sua intenção pública de ordenar os bombardeamentos foi de trazer um fim célere à guerra . Em 26 de Julho, Truman e outros líderes aliados redigiram a Declaração de Potsdam, a qual delineava os termos da rendição do Japão.

Segunda Guerra Mundial

A 2º Guerra Mundial começou em 1 de Setembro de 1939 e terminou em 2 de Setembro de 1945., durante portanto seis anos. O conflito envolveu pelo lado dos Aliados, a Inglaterra, Estados Unidos, França, União Soviética, Polónia, China, Brasil e outros. Pelo lado das potências do Eixo, a Alemanha, Itália, Japão e outros.

As vítimas mortais, foram pelos Aliados, cerca de 50 milhões - 17 milhões de militares - e - 33 milhões de civis - , pelo lado das potências do Eixo, cerca de 12 milhões - 8 milhões de militares - e - 4 milhões de civis -.

Cerca de 50 a 60 milhões de mortos no total !

Num total como este, discutir o Sim ou Não das vítimas das bombas atómicas, que não chegaram aos 300.000, é totalmente absurdo, e tem mais ideologia política do que lógica ! Matar é matar, seja com que arma for !

Os anti-americanos modernos, num cinismo atroz e com um desconhecimento total da História da II Guerra Mundial, parecem esquecer que quem começou a guerra entre o Japão e todo o mundo asiático, e também contra os USA depois do ataque traiçoeiro a Pearl Harbor, foram os japoneses, com a sua arrogância de superioridade racial, muito superior à dos fanáticos hitlerianos !

Os japoneses não têm que chorar os dias 6 e 9 de Agosto de 1945 em que duas bombas atómicas destruíram Hiroshima e Nagasaki, o que têm é que chorar o dia infeliz de 7 de Dezembro de 1941, em que a mente doentia e ignorante do almirante Isoroku Yamamoto - querendo imitar a batalha de Taranto, onde o Almirante inglês Andrew Cunningham, com os seus 20 velhos aviões Fairey Swordfish, afundou a esquadra italiana - ordenou o ataque a Pearl Harbor.

Aos gritos de "Tora", "Tora","Tora", com os lenços com a bandeira japonesa à volta da testa, os pilotos fizeram grande estrago na esquadra americana ancorada no porto, mas despertaram assim o "gigante adormecido", e prepararam o caminho para o desastre atómico que acabou por os atingir !

O que seria necessário é acabar com as guerras para acabar com estes números, o que talvez seja uma utopia, pois a Guerra, doa a quem doer, à pedrada ou com atómicas, é capaz de ser um processo evolutivo da eliminação dos mais fracos pelos mais fortes !

Assim diziam Hitler e Tojo, mas o que nuncam pensaram foi que os mais fracos eram eles !

domingo, 5 de agosto de 2007

As selvajarias japonesas na guerra contra a China !

O Massacre de Nanquim, ocorrido na ex-capital da China Nacionalista entre de Dezembro de 1937 e Fevereiro de 1938 foi uma das piores atrocidades cometidas pelo exército nipónico durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945). Massacre este que o governo nipónico procura esconder ou minimizar ao editar os manuais escolares para os seus estudantes.

A batalha de Xangai e o Massacre de Nanquim

A ocupação de Xangai em Novembro de 1937 não foi fácil. A previsão inicial de que os chineses não resistiriam mais do que três meses não se confirmou. Apesar de inferiores em equipamento e treino, os defensores ofereceram uma inesperada barreira à força expedicionária japonesa, lutando de casa em casa na grande cidade portuária. Tomado o porto naquele mesmo mês de 1937, os nipónicos destacaram então três grandes exércitos que deveriam a avançar até Nanquim. Não demorou para que o tridente nipónico formado pelos generais Nakajima-Matsui-Yanagawa cercasse os muros da velha cidade que fora outrora uma das sagradas capitais imperais do Reino Celestial.

Em 13 de Dezembro de 1937, uma ordem vinda do quartel-general do príncipe Asaka determinava ao comando do 66º batalhão: “Todos os prisioneiros de guerra devem sem executados pelo seguinte método: dividam os prisioneiros em grupos de dúzias e fuzilem-nos separadamente...as execuções devem começar às 5h e devem ser encerradas às 7h30m .(Iris Chang “The rape of Nanking, pág. 41).

Os motivos para o massacre seriam as dificuldades em alimentar e vigiar aquela multidão de soldados chineses maltrapilhos e a possibilidade de que eles se transformassem em guerrilheiros acossando a retaguarda japonesa em movimento.

O exército japonês pôs em prática o massacre com uma fúria homicida que se seguiu de atrocidades planejadas pelos generais invasores que queriam uma humilhação completa. Após acabarem com os militares chineses arrasaram também com toda a cidade de Nanquim.


Na gravura acima estão os dois oficiais japoneses, Toshiaki Mukai e Tsuyoshi Noda competindo para ver quem conseguiria matar primeiro (com uma espada) 100 pessoas. As letras maiores dizem, "'Incrível Recorde' (no Concurso para) Matar 100 Pessoas – Mukai 106 – 105 Noda — Os segundos-tenentes continuarão na disputa"

Os soldados japoneses sob o comando do general Iwane Matsui realizaram a partir de Dezembro de 1937 um efeito demonstração que converteu-se numa das maiores atrocidades da história contemporânea - o "estupro de Nanquin" (Nanjing Datusha). A guerra conduzida pelo Império do Sol Nascente assumiu formas repugnantes. Com a tomada de Nanquim, o massacre tornou-se uma disciplina desportiva e forma de divertimento: os soldados japoneses disputavam a rapidez e eficiência na decapitação dos prisioneiros. A desumanização do inimigo alcançou uma dimensão bastante rara quando ao invés de utilizar animais, as vivissecções passaram a ser praticadas nos chineses. Os prisioneiros eram também usados como alvo vivo dos soldados japoneses nos exercícios de assalto com baionetas.

A desumanização também atinge as mulheres, que, nos países invadidos pelo Japão, são submetidas a uma brutal escravidão sexual: são as "comfort women", obrigadas a "trabalhar" em um ritmo infernal a fim de restaurar dos cansaços da guerra o exército de ocupação, sendo eliminadas assim que se tornam inúteis pelo cansaço ou doenças.


Visando a humilhação total dos chineses, o Alto Comando japonês permitiu que por três semanas suas tropas submetessem os habitantes da venerável cidade ao saque e a um bárbaro e indescritível massacre que vitimou (entre torturados, fuzilados e mulheres estupradas) mais de 300 mil civis chineses - um verdadeiro, mas esquecido holocausto oriental.

Um ano depois de terem tomado a ofensiva, os nipónicos controlam amplas margens do Mar da China, ocupando uma boa parte da costa, na tentativa de isolar o país de qualquer auxílio ocidental. Apesar das simpatias americanas e britânicas inclinarem-se para os chineses, devido a rivalidade colonial que tinha com os nipónicos pela hegemonia sobre a Ásia, nada podem fazer de prático para ajudá-los. O governo chinês foi movido para Chongqing, onde ficou até ao final da guerra.

O surpreendente ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbour em 7 de Dezembro de 1941, obrigou o império do Sol Nascente a espalhar os seus recursos militares pelo Pacífico Ocidental, declinando como consequência disso as actividades bélicas no fronte da China. A segunda guerra sino-japonesa fundiu-se no conflito maior que era a Segunda Guerra Mundial.

A 14 de Agosto de 1945 o Japão rende-se incondicionalmente, após Hiroshima e Nagasaki terem sido atingidas pela Bomba Atómica, que causou cerca de 300 mil mortos instantaneamente, e um número indeterminado de vítimas posteriormente, devido à contaminação pela radiação.

De 150 a 300 mil pessoas foram executadas nas mais atrozes condições (mulheres estupradas, homens torturados, crianças enterradas vivas). A cidade foi saqueada e incendiada. O massacre de Nanquim seria o único crime de guerra a ser tratado em separado pelo Tribunal de Tóquio. O general Iwane Matsui foi condenado à morte por não ter impedido a carnificina cometida pelas tropas que comandava.

As mulheres revigorantes "comfort women"

"Comfort women" é um eufemismo para mulheres que praticavam (ou eram forçadas a praticar) sexo em bordéis militares em países ocupados pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Existem diferentes teorias sobre o lugar de origem das mulheres revigorantes. De acordo com o professor Hirofumi Hayashi da Universidade Kanto Gakuin, a maioria das mulheres eram da Coréia e China. Outras vinham das Filipinas, Taiwan, Tailândia, Vietnã, Singapura, Índias Orientais Holandesas, e outros países e regiões ocupados pelo Japão.


De acordo com o Professor Yoshiaki Yoshimi da Universidade Chuo, existiam cerca de 2,000 centros aonde algo em torno de 200,000 mulheres coreanas, filipinas, taiwanesas, birmanesas, indonésias, holandesas, australianas e algumas japonesas eram forçadas a manter relações sexuais com os militares do Exército Imperial.

A descoberta de documentos dos arquivos militares permitiu estabelecer a responsabilidade do exército na organização do “tráfico” de 200 mil mulheres asiáticas, em sua maioria coreanas, destinadas aos bordéis militares do exército imperial entre o final da década de 30 e a derrota, em 1945, obrigando o governo a reconhecer os fa tos em 1992. A partir de então, as vítimas exigem indemnizações do Estado japonês, que se recusa a considerá-las, argumentando que a questão das indemnizações de guerra já foi resolvida. Entretanto, foi criada uma fundação para ajudar as vítimas.

A Unidade 731

Entre 1936 e 1945, nas proximidades de Harbin, na Manchúria, uma unidade especial do exército japonês, sob o comando do general Shiro Ishii, dedicou-se a experiências de guerra bacteriológica e à vivissecção, utilizando para esses fins mais de três mil pessoas (em sua maioria, civis chineses).


A “Unidade 731” pôs em prática algumas de suas descobertas na região de Nanquim, propagando epidemias através da água de poços. Após a derrota, os norte-americanos concederam a liberdade ao general Ishii, em troca do resultado de seus trabalhos. Vários de seus colaboradores seguiram a carreira profissional em grandes laboratórios farmacêuticos japoneses.

Comentário - Num dos seus livros, madame Xaviera Hollander, uma célebre prostituta famosa pelo seu negócio de sexo nos EUA, que era de origem holandesa e que na sua infância vivia na Ásia com os pais numa zona ocupada pelas tropas japonesas, e esteve internada num campo de concentração, escreve que os nazis hitlerianos, não passavam de "meninos de coro" comparados com os "japs". Seriam ?

E como"Os Deuses não dormem", por alguma razão as únicas duas bombas atómicas utilizadas em conflitos militares caíram sobre o Império do Sol Nascente !

sábado, 4 de agosto de 2007

Como construir uma bomba atómica !

O que é preciso para fazer uma bomba atómica

O programa nuclear do Irão preocupa a comunidade mundial. Os europeus querem levaram a questão ao Conselho de Segurança da ONU. Possuir usinas nucleares e enriquecer urânio significa logo estar apto a construir uma bomba atómica?

Para construir uma bomba atómica, precisa-se sobretudo de material radioactivo sujeito a fissão nuclear, ou seja, urânio ou plutónio. É preciso acumular uma certa quantidade da substância num mesmo lugar: atingida a chamada "massa crítica", inicia-se uma irrefreável reacção em cadeia.

Segundo Götz Neuneck, do Instituto de Pesquisa da Paz e Política de Segurança da Universidade de Hamburgo, dependendo do tipo da matéria-prima e do potencial explosivo desejado, são necessários entre 20 e 50 quilos de urânio. No caso do plutónio, bastam de seis a oito quilos.

"A regra simplificada é: basta uma quantidade de material físsil equivalente a uma toranja grande, ou uma bola de beisebol menor. Assim, do ponto de vista quantitativo, não é preciso muito para alcançar uma força destrutiva superior à da bomba de Hiroshima", explica Neuneck.

Princípio de construção simples

Também simples é o princípio segundo o qual se constrói uma bomba atómica. Ela compõe-se de um bastão de urânio, o qual deve encaixar-se perfeitamente num cilindro oco, feito do mesmo material.

Isolados, nenhum dos dois possui massa crítica, não sendo, portanto, passíveis de explosão. Para que esta ocorra, emprega-se um dispositivo químico de detonação: este inflama o bastão, a massa crítica é ultrapassada e a bomba explode.

Na prática, o empreendimento é bem mais complexo, pois envolve pesquisa, testes exaustivos e domínio das técnicas de detonação. Porém o passo mais difícil continua sendo conseguir urânio ou plutônio apropriado para o uso armamentista.

Variante 235 ou 238, eis a questão

O urânio natural não se presta ao emprego numa bomba atómica, por compor-se de tipos diferentes do elemento radioactivo: 99,3% é urânio 238 – uma variante relativamente estável e portanto pouco sujeita a fissão – e somente 0,7%, urânio 235, utilizável em armamento nuclear.

A técnica para elevar artificialmente a concentração da variante U235 denomina-se "enriquecimento". Para o enriquecimento do U235, pode ser utilizado o processo de difusão gasosa, no qual se faz passar o hexafloreto de urânio UF6 por filtros especiais onde se separa o U238 do U235, ou por centrifugação utilizando enormes centrifugadoras, em cuja parte externa a variante U238, mais pesada, se acumula. Em qualquer dos processos, para obter esse enriquecimento qualquer dos processos tem que ser utilizado em milhares de "cascadas". A tecnologia mais utilizada modernamente é a da centrifugação.

Se esse processamento é prolongado, chega-se a de 90% de urânio 235 e 10% de urânio 238. Essa mistura, o "urânio altamente enriquecido", é própria para uso armamentista.

Uso civil ou militar: só inspectores podem saber

O plutónio, segundo material empregado na bomba atómica, é também derivado do urânio: ele se forma nos elementos combustíveis irradiados dos reactores nucleares. Sua extracção se dá em complexas e caras estações de reprocessamento.

Assim, as nações que adoptam a energia termonuclear estão em clara vantagem, no tocante ao emprego militar do urânio e plutónio, comenta Götz Neuneck: "Em princípio, os países que dispõem de técnica nuclear para uso civil também estariam aptos a produzir armas atómicas. Porém, eles se comprometeram a não fazê-lo, no Acordo de Não-Proliferação".

A principal responsável pela fiscalização do acordo é a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), sediada em Viena. Para tal, ela envia seus inspectores às usinas termonucleares e estações de reprocessamento de todo o mundo. Pois nem mesmo através das mais modernas técnicas de espionagem por satélite é possível determinar, de fora, se uma fábrica serve a fins civis ou militares.

Potência de uma bomba atómica de fissão nuclear

É definida pela famosa equação de Einstein E=MC² que todos conhecem, mas que raramente convertem en números práticos. A equação significa simplesmente, no sistema MKS, que um Kg-massa de matéria convertida totalmente em energia, produzirá 9000x10¹³ joules ( 22 Mega toneladas de TNT ), que são equivalentes a 2,5x10¹³ Kw/hora, aproximadamente a anergia elécrica consumida em Portugal durante o ano de 1998.

A equipa que trabalhou no projecto Manhantan sabia isso muito bem, mas felizmente que as primeiras bombas atómicas, eram apenas bombas de fissão nuclear, que produzem apenas uma pequena percentagem de energia da equação de Einstein, e a primeira bomba atómica lançada sobre Hiroshima era "apenas" equivalente a 22 Kilo-toneladas de TNT, uma milésima parte da energia possível.

A seguir à fissão nuclear, mas já depois de terminar a 2ª Guerra Mundial, chegou-se à fusão nuclear, à bomba de hidrogénio, imitando-se o Sol, em que o calor necessário para a fusão do hidrogénio em hélio é produzido por uma explosão de uma bomba de fissão nuclear.

Actualmente já se produzem também em laboratório milhões de partículas de anti-matéria por segundo, que mais dia menos dia transformarão em realidade prática para o bem, ou para o mal, todo o potencial energético da equação de Einstein.

E se o João Magueijo tem razâo ?

O famoso físico português, professor no Saint Jonhs College da Universidade de Cambridge, é autor de uma teoria que diz que nos momentos iniciais do Big Bang, a velocidade da Luz (energia electromagnética) poderia ser muito maior que a actual.

E se for verdade ?

Só por paródia à Julio Verne, imaginemos que C (velocidade da luz) tenha sido 1.000 vezes superior à actual nos momentos iniciais do Big Bang, quando se tivessem a unir os quark-ups e os quark-down para produzirem os neutrões e protões que constituem todos os os átomos existentes. Se os conseguissemos separar, a equaçao de Einstein E=MC² mantinha-se, mas uma bomba dessas produziria uma energia um milhão de vezes superior ! Já imaginaram uma bomba 1.000.000.00 de vezes superior à de Hiroshima ! Que estrago faria !

Luis Filipe Vieira promovido pelo Pinto !

Pinto da Costa promove Luís Filipe Vieira a "Super-Procurador Geral da República"

De notícia no CM - «Pinto da Costa disse ontem que o envolvimento do seu nome no processo ‘Apito Dourado’ foi desencadeado pelo interesse de Luís Filipe Vieira em desviar as atenções dos insucessos do Benfica. “O ‘Apito Dourado’ serve para esconder os maus resultados do Benfica. Quando se vende gato por lebre e se diz que com os Manducas, Marcel e Moretos vão ser campeões e depois não servem, é mais fácil desviar as atenções.”

Em entrevista à SIC Notícias, Pinto da Costa adiantou ainda que Vieira era visita de sua casa: “Festejava comigo as vitórias do FC Porto. Chegou a sair num jornal uma foto dele a festejar as vitórias do FC Porto à porta do balneário. Eu dizia para ele entrar e ele não queria e dizia, ‘eu quero que me vejam’. Vieira é sócio do FC Porto.

Cheguei a ir ver jogos do Alverca e jantar com ele. Convidava a comitiva toda do FC Porto e tinha uma limusina para nos levar para uma quinta.” Sobre o envolvimento de Pinto de Sousa – antigo presidente do Conselho de Arbitragem da Federação – no ‘Apito Dourado’ afirmou: “Se tiver de pôr as mãos no fogo por alguém, ponho as minhas por ele e tenho a certeza de que não me vou queimar.”»FRASES"O processo ‘Apito Dourado’ serve para esconder os maus resultados do Benfica.""Ponho as mãos no fogo por ele [Pinto de Sousa] e tenho a certeza de que não me vou queimar."

»

Comentário - Como o processo "Apito Dourado" foi investigado pela procuradora Maria José Morgado, por mandado expresso do Procurador Geral da República, mas como segundo Pinto da Costa, para defender os interesses do Benfica e por influência de Luis Filipe Vieira, acabou por promover este último, ao cargo de "Super Procurador Geral da República" !

Com todos esses poderes, Sr. Luis Filipe Vieira , porque é que não põe o Pinto de uma vez na "capoeira" para ver se ele deixar de "piar" !

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

É preciso ter lata !

Jornalista de véu entrevista embaixador do Irão



Diz o artigo do DN : «Márcia Rodrigues veste--se em Lisboa como a polícia obriga em Teerão "Será que estou a ver bem, uma jornalista da RTP a entrevistar o embaixador do Irão em Lisboa, com véu, vestida até à nuca de escuro e com luvas pretas? Em Lisboa?"

Foi desta forma que Pacheco Pereira, comentador político, reagiu ao programa Avenida Europa, no seu blogue, o "Abrupto". Em causa está a entrevista realizada por Márcia Rodrigues, jornalista, que, para entrevistar Mohammad Taheri, embaixador do Irão, se "vestiu a rigor".

O programa, emitido semanalmente à sexta na RTP1, é "um programa informativo sobre as actividades e políticas da União Europeia", explica a estação pública. Contactada pelo DN, a RTP não quis fazer qualquer comentário.Para Pacheco Pereira, o facto de a jornalista utilizar um véu é uma falta de respeito a si própria. "Uma coisa é vestir-se de forma recatada dadas as sensibilidades, outra é vestir como uma iraniana em Lisboa. Se no tempo dos talibãs também houvesse uma embaixada do Afeganistão em Lisboa, iria a senhora jornalista de burka? O problema é que já não nos respeitamos a nós próprios", refere o ex-deputado.

Segundo fonte da embaixada do Irão em Lisboa, não foram dadas quaisquer indicações à jornalista sobre a forma como ela deveria vestir--se. A mesma fonte relembra que, "mesmo que alguma embaixada tivesse a pretensão de dizer a um cidadão português como ele deveria vestir-se dentro do seu próprio país, esse cidadão não era, de forma alguma, obrigado a obedecer às instruções dessa mesma embaixada".

Fica então por perceber o motivo que levou Márcia Rodrigues a optar por vestir um véu, roupa escura e luvas pretas para realizar esta entrevista. Não foi possível chegar à fala com a jornalista, já que esta se encontra incontactável, devido a estar de férias, afirma fonte da RTP.»

Comentário - Não há dúvida que a grande parte das mulheres portuguesas, parece que gostaria de ser tratada como fazem os afegãos. Eça de Queiroz, dizia nas suas páginas, que os árabes gostam de ver uma mulher toda tapada da cabeça aos pés, para poderem adivinhar o que está por debaixo...Isso dava-lhes mais prazer do que as verem todas "descascadas" !

Teria sido esse o motivo ? Seria a gozar com o embaixador ? Seria masoquismo ? Só a D. Márcia é que saberá responder.

Já agora, na próxima vez que vá à praia, não se esqueça de levar o fatinho e as luvinhas !