Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Ainda a lei sobre o aborto

Ainda a lei sobre o aborto

Portugal, onde a actividade sexual entre as adolescentes, começa ( até nas Escolas ) aos 14 anos ou ainda antes...( Revista Sábado )

Muitas vezes debaixo do efeito do álcool ou de outras drogas, não poderia evitar de ter uma lei que fosse toda para a "frentex". Aparentemente seria mais idóneo que pais e escolas, tratassem de dar uma educação sexual adequada aos seus jovens, mas parece ser mais fácil e simples, corrigir os erros graves, com o aborto ! E ainda por cima até estão isentas de taxas moderadoras, as mesmas taxas que cancerosos e tuberculosos terão que pagar !

"Há motivos suficientes para suscitar a constitucionalidade do diploma, tal como ficou redigido na sua forma definitiva", admite ao DN o constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia. Um deles, na sua perspectiva, relaciona-se com o facto de o diploma não prever o aconselhamento obrigatório da mulher que pretenda fazer um aborto, ao contrário do que sucede noutros países europeus, como a Alemanha.

E não é só na Alemanha, pois basta consultar na "internet", para vermos as leis existentes nos diferentes países da UE.

E qual será a atitude do Presidente da República ? Simples, decidir pensando nas próximas eleições presidenciais !

E foi mesmo assim ! Cavaco Silva aprovou a Lei. Deu umas sugestões procurando "civilizar" essa Lei, mas os deputados que a redigiram estiveram-se nas "tintas" para essas opiniões presidenciais, e vai ser publicada como eles muito bem entenderam.

Portanto, 24,69 % dos portugueses que votaram sim no referendo, impuseram a sua opinião aos outros 75,31 % que ou não votaram, ou votaram não !.

Viva a democracia !

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