Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

domingo, 8 de julho de 2007

O caso de Santa Comba. "Seria Fundamentalismo" ?

Pena máxima exigida para "serial killer" (DN)

«'O procurador do Ministério Público (MP) do tribunal da Figueira da Foz pede a "pena máxima" de 25 anos de prisão efectiva para António Costa, o ex-cabo da GNR de Santa Comba Dão acusado do assassínio de três jovens. "Este homem cometeu crimes hediondos" e "merecia mais", mas, reconhece, "o máximo é 25 anos e não podemos ir mais longe". Recorde-se que Isabel Cristina, Mariana Lourenço e Joana Oliveira foram assassinadas entre Outubro de 2005 e Maio de 2006, e os seus corpos lançandos ao mar - na Figueira da Foz, o primeiro, e na albufeira da Raiva (complexo da Aguieira), os outros dois.

Durante a sua alegação, na manhã de ontem, o procurador do MP Jorge Leitão sublinhou o facto de as perícias médico legais demonstrarem que o acusado é imputável, tendo plena "consciência do que fez". Se não se eximiu de cometer determinados crimes foi porque "não quis", sustentou o magistrado, relevando a "frieza" e tentativa de "manipulação" e "simulação" do ex-mlitar da GNR.

O ex-cabo Costa "é um homem que se apresentava como bom e é um criminoso do pior que tem existido no nosso país", sustentou por sua vez João Pereira, defensor da família de Mariana, adoptando a definição que um vizinho do arguido fez do antigo militar da GNR: "um lobo com pele de cordeiro".

Acusado de dez crimes (três homicídios qualificados e outras tantas ocultações de cadáveres, dois de coacção sexual, um de profanação de cadáver e um de denúncia caluniosa), a "pena máxima" para este arguido "é mínima". Mas "esta é a justiça dos homens", diz ainda João Pereira, apelando à "justiça divina" que "conduza as almas dos pecadores para as profundezas do inferno""Pena máxima" é igualmente pedida por Leopoldo Camarinha, advogado da família de Joana, que - é sua convicção - terá sido "abusada sexualmente", pelo acusado, "já depois de morta", embora admita que, durante o julgamento, não foi feita prova desse crime.O colectivo de juízes do tribunal da Figueira da Foz, presidido por Jorge Leitão, divulgará o seu acórdão a 31 de Julho»

Comentário - Um caso estranho, seria fundamentalismo "católico" pelo comportamento das garotas ? Apanhou a pena máxima possível no nosso código penal, 25 anos, mas parece que segundo as novas leis, dentro de 10 anos, já estará cá fora, preparado para repetir as façanhas ! Era neste tipo de crimes que, nâo há muitos séculos, os criminosos foram enforcados "ad eternum".

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