Quem morrer...enterra-se !

Desfibrilhadores em falta nos centros de saúde ( Artigo do DN 21 de Junho )

Diz o DN : «Em Portugal, existem apenas cerca de 60 desfibrilhadores referenciados na rede de cuidados primários. De acordo os dados disponibilizados pela Carta de Equipamentos da Saúde (CES), disponível online, isso significa que apenas um cada seis centros de saúde (unidade central com respectivas extensões) dispõe deste equipamento que pode salvar vidas em caso de paragem cardíaca.

Vítor Almeida, da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME), explica não ter dados actualizados sobre o assunto, mas garante que muitos centros de saúde não dispõem do equipamento. "Depende do investimento de cada sub-região", explica. A distribuição geográfica pelo País é diversa, sendo a sub-região de Faro a que apresenta maior percentagem de centros saúde dotados de desfibrilhadores e a sub-região de Lisboa, segundo a CES, a que menos tem: apenas um, na Azambuja. Vítor Almeida afirma igualmente que "o Algarve estará bem apetrechado".»

Continua o artigo: «Por falta de um desfibrilhador, uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) teve de assistir uma mulher em paragem cardíaca no centro de Saúde de Viana do Castelo, na terça-feira passada (ver texto ao lado). Uma situação que é, garante Vítor Almeida, "muito frequente". Ou seja, é comum as equipas do INEM terem de assistir doentes que estão dentro dos próprios centros de saúde. O que, garante Vítor Almeida, "não é anómalo, porque o pessoal do INEM tem um desempenho mais experiente".»

Mais adiante, continua a saga: «Marta Ferreira, manager do grupo Xutos e Pontapés, morreu no dia 7 deste mês, após uma paragem cardíaca, numa casa de banho do aeroporto de Lisboa. Tinha 44 anos. Na Portela funciona permanentemente um gabinete da Cruz Vermelha que se encontra em ligação directa com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). No entanto, não está equipado com um desfibrilhador. Rui Oliveira, porta-voz da ANA - Aeroportos de Portugal, garantiu ao DN na altura que o aeroporto de Lisboa cumpre todas as regras e dispõe de "todas as condições para dar assistência aos primeiros cuidados". »

Continua : «Na Portela existe inclusivamente uma ambulância residente, mas que apenas é activada "em casos de acidente em pista". "Todos os meios foram accionados no momento em que foram chamados", afirmou este responsável, quando questionado sobre a morte de Marta Ferreira. Mas a dúvida persiste sobre se o desfibrilhador lhe poderia ter salvo a vida.»

Comentário - Se o SNS não tem dinheiro nem para mandar cantar um cego ! Fecha maternidades, fecha urgências, aumenta taxas moderadoras, corta isenções até a cancerosos e tuberculosos, como vai ter ter dinheiro para comprar os desfibrilhadores que seriam necessários ?

Mas vai pagar os abortos provocados (em 2006 houve cerca de 20.000 ABORTOS NATURAIS) num país onde a percentagem de óbitos é igual à de nascimentos -, que agora pela nova lei agora ficaram legalizados, e comprar todos os aspiradores, pílulas e acessórios que sejam necessários para a sua prática ! Para financiar os prazeres, normalmente ilegítimos, de damas e cavalheiros já não vai faltar o dinheiro !