Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

sábado, 2 de junho de 2007

O problema do défice

O problema do défice

Segundo as estatísticas actuais o PIB português é de 183.619.000.000 de dólares. Portanto 3,9 % de défice significa cerca de 7.161.000.000 de euros, que na moeda antiga dá significa 1.432.000.000 de contos. O número é tão grande que pouca gente o entenderá !

E porque é que antes da nossa entrada no euro ninguém falava no défice ?

É simples, durante os períodos do escudo, os governos compensavam os excessos de gastos públicos com "emissões inorgânicas". Davam à manivela para fabricar dinheiro. Claro que o escudo cada vez valia menos, mas o "povão" não dava por isso. O esquema já é velho, os nossos antigos monarcas, "britavam" a moeda, e misturavam cobre nas moedas de ouro para cobrir os seu défices históricos.

E quem pagou a diminuição no défice das finanças públicas ?


Creio que ninguém tem dúvida. Aumento do IVA ( 2 % ), fechar maternidades ( as crianças nascem nas ambulâncias e nos elevadores ), fechar escolas, fechar urgências nos hospitais ( os cemitérios em Portugal têm muito espaço ), corte de subsídios a deficientes, diminuição de reformas, comparticipações em medicamentos, os supernumerários, bloqueamento dos ordenados dos empregados públicos, etc.,etc.

Com estas medidas qualquer "mentecapto" diminuiria o défice.

Sem comentários:

Enviar um comentário