Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Portugal é refúgio da ETA

Polícia procura refúgio da ETA no Alentejo (Dn 23 Junho)

A polícia espanhola combinou com as autoridades portuguesas "instruções rigorosas" para que, nomeadamente, a Polícia Judiciária (PJ) não divulgue "absolutamente nada" sobre as investigações em curso no nosso país, relacionadas com a ETA, apurou o DN.

A estratégia que as duas polícias terão acertado passa pela defesa da teoria de que, em Portugal, não decorre qualquer tipo de investigação. Segundo referiram fontes policiais ao DN, a polícia espanhola tem "cuidados redobrados relativamente ao tema da ETA", bem como uma "forma de actuar muito própria e diferente da sua congénere portuguesa que não está, felizmente, familiarizada com a realidade do terrorismo".

De concreto foi conhecido o conteúdo da mochila que se encontrava na carrinha abandonada pelos supostos etarras: uma t shirt da selecção espanhola, um computador portátil, um mapa da Andaluzia, uma cafeteira, uns calções de banho, óculos de mergulho e sete livros, incluindo A Arte da Guerra, de Sun Tzu.

Por outro lado, na quinta-feira, imediatamente depois de o carro contendo os mais de cem quilos de explosivos da ETA ter sido encontrado - numa área de serviço em construção na via rápida que liga Ayamonte a Huelva, no sentido Espanha/Portugal -, foi montada uma forte operação stop conjunta entre a Guardia Civil espanhola e a Guarda Nacional Republicana, à saída da Ponte Internacional sobre o Guadiana, a qual decorreu, de forma aparatosa, durante toda a manhã.

A GNR afirma tratar-se de uma "mera operação de rotina, igual a muitas outras que se fazem no local", mas o DN sabe que o objectivo da acção teve a ver com a possibilidade de os terroristas terem passado a fronteira em direcção a Portugal.

Nesta altura, todas as atenções estão essencialmente voltadas para o Algarve. A própria PJ já reconheceu há meses que esta região poderá servir de base de apoio logístico e de pontos de contacto para terroristas internacionais, como já serviu no passado. Em especial, a investigação dirige-se para as zonas turísticas de Albufeira, Quarteira e Vilamoura.

As autoridades policiais não descuram, porém, a hipótese de a zona envolvente à Barragem de Santa Clara, no Baixo Alentejo, num total de mais de cem quilómetros de área, poder eventualmente servir de abrigo a um conjunto de estruturas, nomeadamente da ETA.

É que a zona em questão (desde Sabóia até Ourique e Garvão), além de vivendas e outras propriedades localizadas em montes isolados junto à área fluvial, é habitada por um elevado número de cidadãos de várias nacionalidades "com ar suspeito e que ninguém sabe quem são e o que fazem". Segundo apurou o DN, muitos deles - ingleses, alemães, holandeses e franceses - serão delinquentes, fazendo-se acompanhar normalmente por cães perigosos. Desconhece-se, para já, se haverá cidadãos espanhóis naquela zona, mas "não é de descurar que tal aconteça".

"O que é certo é que ninguém fala nesta zona, a qual representa um óptimo refúgio para acções suspeitas, tanto mais que a GNR não patrulha a mesma região há muitos anos por falta de efectivos", disseram ao DN várias fontes.

Comentário - Lá efectivos têm, mas quem "tem cu tem medo", e essa gajada não são pêra doce, não são pilha galinhas, e se for preciso matam guarda civis ou GNRS, como quem mata ratos, porque não brincam em serviço ! O melhor é deixá-los descansados, e os espanhóis que se amanhem !

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