Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

sábado, 17 de novembro de 2007

O Anti-clericalismo Primário !

Sinais de Totalitarismo !

Artigo de F. Sarsfield Cabral no DN : « Parece que há quem queira ressuscitar o anticlericalismo primário e o ódio a tudo o que cheire a religião. Uma coisa é o Estado laico. Outra será impor a toda a sociedade uma vivência anti-religiosa.

Há quase cem anos, Afonso Costa disse que ia acabar com a religião católica em Portugal. Enganou-se. O que acabou foi a I República, em boa parte por causa dos violentos ataques aos católicos. ( a Enciclopédia Britânica diz o mesmo) Pelo contrário, depois do 25 de Abril prevaleceu o bom senso da parte de políticos como Mário Soares.

Perceberam que a última coisa que interessava à jovem democracia portuguesa era reabrir a chamada questão religiosa.Entretanto, a Igreja soube adaptar-se ao pluralismo. Por isso, promove o diálogo com outras confissões e com os que não têm qualquer religião.Mas, infelizmente, parece que há quem queira ressuscitar o anticlericalismo primário e o ódio a tudo o que cheire a religião.

Como revela a actual polémica sobre a assistência religiosa nos hospitais, ainda há quem confunda a saudável separação entre Estado e Igreja com um laicismo agressivo.Ora, uma coisa é o Estado laico. Outra será impor a toda a sociedade uma vivência anti-religiosa, negando às igrejas e aos crentes enquanto tais qualquer presença no espaço público.Uma imposição não só anti-democrática como totalitária.

Comentário - O autor deste blog, concorda em absoluto com o artigo do Sr. Sarsfield Cabral, e neste Blog tem vários posts dobre o assunto, comentando opiniões anti-clericais, muito SUCIA...LISTAS , de vários Neo-Afonso Costas, sobre as relações entre Estados Laicos e as Religiões. Normalmente atacam a Igreja Católica, porque é a maioritária em Portugal. e porque têm...medo dos Muçulmanos !

E falo dos muçulmanos, porque Jesus Cristo, Isa para eles, é o maior profeta depois de Maomé, está vivo no Céu, Deus não o deixou crucificar, e vai voltar no fim do Mundo, à frente dos exércitos de Alá, para dar cabo de todos os anti-clericais ! Leia-se o Corão, pois é o que dizem os seus escritos.

No final dos anos 60, o autor deste Blog, teve a oportunidade de estar várias vezes na antiga casa de Afonso Costa em Paranhos, concelho de Seia, que na altura pertencia à família de uma amiga da minha mulher. e quando estava sentado na sala do antigo republicano anti-clerical lembrava-me da sua famosa frase, depois do "Aparecimento da Virgem Maria em Fátima":

- Dêem-me vinte anos, e ninguém mais se vai lembrar que houve Igreja Católica em Portugal !

Sentado numa cadeira, e imaginando-me a falar com seu "espírito" presente na sua antiga casa, comentava-lhe - Ó Afonso, mais que um sonhador não passavas de um pobre de espírito e mau conhecedor do género humano, por isso terminaste morrendo exilado em França. E se voltasses à vida e fosses a Fátima, voltarias a morrer, mas agora de espanto !

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