Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Mais vândalos que ecologistas !

O MILHO É CULTIVADO HÁ 7300 ANOS NO MÍNIMO MERECE ALGUM RESPEITO

Notícia do DN, por Paulo Ferreira : «Tabasco, que para muita gente é sinónimo de picante, é também a região do México onde há 7300 anos se cultivou milho pela primeira vez. No mínimo, os encapuzados que há três dias atacaram um campo de milho transgénico no Algarve deviam mostrar respeito pela planta que é das mais antigas a alimentar o homem e ainda por cima, juntamente com o trigo e o arroz, serve de sustento de boa parte da humanidade; e até porque na sua fúria não demonstraram qualquer consideração pelo trabalho do dono da plantação.

Nem pela lei que desde 2005 autoriza o cultivo de cereais transgénicos em Portugal. De quem se proclama amigo do ambiente esperava-se outro comportamento. De certeza, outra inteligência na forma de protestar.»Mais adiante :«Não existe consenso sobre as vantagens e desvantagens dos transgénicos. De um lado da balança, pesa a produtividade e um menor recurso aos pesticidas.

Do outro, o receio dos efeitos que terão no organismo humano (ou animal, pois grande parte do cereal transforma-se em rações para aves e gado) a introdução no ADN do milho dos genes de um bacilo que produz uma toxina que mata as pragas. Nos Estados Unidos, que produzem metade do milho mundial, o debate está a ser ganho pelos optimistas, mas na Europa os cépticos têm muita força. E entre eles tanto estão cientistas que tentam saber mais como políticos em busca de causas.»

O infeliz e azarado dono do milheiral. comentou: «Valerá a pena produzir para grupos de vândalos destruírem?”, José Menezes interrogava-se, desanimado, três dias depois de ter visto arrasado por activistas ecológicos um hectare da sua plantação de milho transgénico no Morgado da Lameira, concelho de Silves.»

Comentário: Os estúpidos e ignorantes pseudo defensores da Ecologia, refugo dum ex-comunismo bolorento - mas muito protegidos pelos políticos neo-esquerdistas - esquecem-se que os laboratórios modernos, apenas tentam copiar e fazer em algumas dezenas anos, o que os agricultores pre-aztecas foram também fazendo em milénios, cruzando a planta original com outras, com a finalidade de conseguir melhor produção e resistência às pragas.

Muitas plantas, como por exemplo a do café e do tabaco, têm insecticidas naturais, que são a cafeína e a nicotina, para resistirem às pragas. No entanto todos esses fervorosos defensores da Ecologia, devem beber café e fumar, sem se preocuparem muito com os danos que esses insecticidas lhes possam causar à saúde !

Mas como a única diferença que há entre Portugal e uma república das bananas, é ue em Portugal não há bananas, diz o CM de 26 de Agosto: «"Não invadi propriedade privada e os que invadiram não estão identificados.” É desta forma que o porta-voz do movimento Verde Eufémia, que destruiu no dia 17, na Herdade da Lameira, em Silves, um hectare de milho transgénico, se refere às acções judiciais que deverão ser interpostas contra os activistas.

Enfim, acuda-nos o Senhor !

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