Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

domingo, 5 de agosto de 2007

As selvajarias japonesas na guerra contra a China !

O Massacre de Nanquim, ocorrido na ex-capital da China Nacionalista entre de Dezembro de 1937 e Fevereiro de 1938 foi uma das piores atrocidades cometidas pelo exército nipónico durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945). Massacre este que o governo nipónico procura esconder ou minimizar ao editar os manuais escolares para os seus estudantes.

A batalha de Xangai e o Massacre de Nanquim

A ocupação de Xangai em Novembro de 1937 não foi fácil. A previsão inicial de que os chineses não resistiriam mais do que três meses não se confirmou. Apesar de inferiores em equipamento e treino, os defensores ofereceram uma inesperada barreira à força expedicionária japonesa, lutando de casa em casa na grande cidade portuária. Tomado o porto naquele mesmo mês de 1937, os nipónicos destacaram então três grandes exércitos que deveriam a avançar até Nanquim. Não demorou para que o tridente nipónico formado pelos generais Nakajima-Matsui-Yanagawa cercasse os muros da velha cidade que fora outrora uma das sagradas capitais imperais do Reino Celestial.

Em 13 de Dezembro de 1937, uma ordem vinda do quartel-general do príncipe Asaka determinava ao comando do 66º batalhão: “Todos os prisioneiros de guerra devem sem executados pelo seguinte método: dividam os prisioneiros em grupos de dúzias e fuzilem-nos separadamente...as execuções devem começar às 5h e devem ser encerradas às 7h30m .(Iris Chang “The rape of Nanking, pág. 41).

Os motivos para o massacre seriam as dificuldades em alimentar e vigiar aquela multidão de soldados chineses maltrapilhos e a possibilidade de que eles se transformassem em guerrilheiros acossando a retaguarda japonesa em movimento.

O exército japonês pôs em prática o massacre com uma fúria homicida que se seguiu de atrocidades planejadas pelos generais invasores que queriam uma humilhação completa. Após acabarem com os militares chineses arrasaram também com toda a cidade de Nanquim.


Na gravura acima estão os dois oficiais japoneses, Toshiaki Mukai e Tsuyoshi Noda competindo para ver quem conseguiria matar primeiro (com uma espada) 100 pessoas. As letras maiores dizem, "'Incrível Recorde' (no Concurso para) Matar 100 Pessoas – Mukai 106 – 105 Noda — Os segundos-tenentes continuarão na disputa"

Os soldados japoneses sob o comando do general Iwane Matsui realizaram a partir de Dezembro de 1937 um efeito demonstração que converteu-se numa das maiores atrocidades da história contemporânea - o "estupro de Nanquin" (Nanjing Datusha). A guerra conduzida pelo Império do Sol Nascente assumiu formas repugnantes. Com a tomada de Nanquim, o massacre tornou-se uma disciplina desportiva e forma de divertimento: os soldados japoneses disputavam a rapidez e eficiência na decapitação dos prisioneiros. A desumanização do inimigo alcançou uma dimensão bastante rara quando ao invés de utilizar animais, as vivissecções passaram a ser praticadas nos chineses. Os prisioneiros eram também usados como alvo vivo dos soldados japoneses nos exercícios de assalto com baionetas.

A desumanização também atinge as mulheres, que, nos países invadidos pelo Japão, são submetidas a uma brutal escravidão sexual: são as "comfort women", obrigadas a "trabalhar" em um ritmo infernal a fim de restaurar dos cansaços da guerra o exército de ocupação, sendo eliminadas assim que se tornam inúteis pelo cansaço ou doenças.


Visando a humilhação total dos chineses, o Alto Comando japonês permitiu que por três semanas suas tropas submetessem os habitantes da venerável cidade ao saque e a um bárbaro e indescritível massacre que vitimou (entre torturados, fuzilados e mulheres estupradas) mais de 300 mil civis chineses - um verdadeiro, mas esquecido holocausto oriental.

Um ano depois de terem tomado a ofensiva, os nipónicos controlam amplas margens do Mar da China, ocupando uma boa parte da costa, na tentativa de isolar o país de qualquer auxílio ocidental. Apesar das simpatias americanas e britânicas inclinarem-se para os chineses, devido a rivalidade colonial que tinha com os nipónicos pela hegemonia sobre a Ásia, nada podem fazer de prático para ajudá-los. O governo chinês foi movido para Chongqing, onde ficou até ao final da guerra.

O surpreendente ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbour em 7 de Dezembro de 1941, obrigou o império do Sol Nascente a espalhar os seus recursos militares pelo Pacífico Ocidental, declinando como consequência disso as actividades bélicas no fronte da China. A segunda guerra sino-japonesa fundiu-se no conflito maior que era a Segunda Guerra Mundial.

A 14 de Agosto de 1945 o Japão rende-se incondicionalmente, após Hiroshima e Nagasaki terem sido atingidas pela Bomba Atómica, que causou cerca de 300 mil mortos instantaneamente, e um número indeterminado de vítimas posteriormente, devido à contaminação pela radiação.

De 150 a 300 mil pessoas foram executadas nas mais atrozes condições (mulheres estupradas, homens torturados, crianças enterradas vivas). A cidade foi saqueada e incendiada. O massacre de Nanquim seria o único crime de guerra a ser tratado em separado pelo Tribunal de Tóquio. O general Iwane Matsui foi condenado à morte por não ter impedido a carnificina cometida pelas tropas que comandava.

As mulheres revigorantes "comfort women"

"Comfort women" é um eufemismo para mulheres que praticavam (ou eram forçadas a praticar) sexo em bordéis militares em países ocupados pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Existem diferentes teorias sobre o lugar de origem das mulheres revigorantes. De acordo com o professor Hirofumi Hayashi da Universidade Kanto Gakuin, a maioria das mulheres eram da Coréia e China. Outras vinham das Filipinas, Taiwan, Tailândia, Vietnã, Singapura, Índias Orientais Holandesas, e outros países e regiões ocupados pelo Japão.


De acordo com o Professor Yoshiaki Yoshimi da Universidade Chuo, existiam cerca de 2,000 centros aonde algo em torno de 200,000 mulheres coreanas, filipinas, taiwanesas, birmanesas, indonésias, holandesas, australianas e algumas japonesas eram forçadas a manter relações sexuais com os militares do Exército Imperial.

A descoberta de documentos dos arquivos militares permitiu estabelecer a responsabilidade do exército na organização do “tráfico” de 200 mil mulheres asiáticas, em sua maioria coreanas, destinadas aos bordéis militares do exército imperial entre o final da década de 30 e a derrota, em 1945, obrigando o governo a reconhecer os fa tos em 1992. A partir de então, as vítimas exigem indemnizações do Estado japonês, que se recusa a considerá-las, argumentando que a questão das indemnizações de guerra já foi resolvida. Entretanto, foi criada uma fundação para ajudar as vítimas.

A Unidade 731

Entre 1936 e 1945, nas proximidades de Harbin, na Manchúria, uma unidade especial do exército japonês, sob o comando do general Shiro Ishii, dedicou-se a experiências de guerra bacteriológica e à vivissecção, utilizando para esses fins mais de três mil pessoas (em sua maioria, civis chineses).


A “Unidade 731” pôs em prática algumas de suas descobertas na região de Nanquim, propagando epidemias através da água de poços. Após a derrota, os norte-americanos concederam a liberdade ao general Ishii, em troca do resultado de seus trabalhos. Vários de seus colaboradores seguiram a carreira profissional em grandes laboratórios farmacêuticos japoneses.

Comentário - Num dos seus livros, madame Xaviera Hollander, uma célebre prostituta famosa pelo seu negócio de sexo nos EUA, que era de origem holandesa e que na sua infância vivia na Ásia com os pais numa zona ocupada pelas tropas japonesas, e esteve internada num campo de concentração, escreve que os nazis hitlerianos, não passavam de "meninos de coro" comparados com os "japs". Seriam ?

E como"Os Deuses não dormem", por alguma razão as únicas duas bombas atómicas utilizadas em conflitos militares caíram sobre o Império do Sol Nascente !

1 comentário:

  1. QUEM É O MENTIROSO?

    CHINESES?

    O QUE REALMENTE OCORREU EM NANQUIN?

    SETE http://www.ne.jp/asahi/unko/tamezou/nankin/index-e.html

    ResponderEliminar