Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

...Contra os canhões...ajoelhar, ajoelhar !

UMA VERGONHA DE GOVERNANTES, UNS COBARDOLAS ! AJOELHAM-SE À PRESSÃO INGLESA ! MUDEM A LETRA DO HINO !

COORDENADOR DA JUDICIÁRIA DEMITIDO POR ORDEM INGLESA !

Diz o CM de 3 de Out.:«Gonçalo Amaral, coordenador da Polícia Judiciária de Portimão, foi ontem demitido. Fazia 48 anos e a prenda de aniversário da polícia que serve há 17 já se adivinhava desde as primeiras horas da manhã. Alípio Ribeiro ficou furioso com as declarações que leu no ‘Diário de Notícias’ – e que eram atribuídas a Gonçalo Amaral – e ao princípio da tarde era-lhe comunicada a cessação da comissão de serviço.

Paralelamente, a pressão inglesa era intensa. Sempre que as críticas subiam de tom às autoridades do nosso país, o “ódio” concentrava-se em Gonçalo Amaral. Ainda anteontem um diário britânico dizia que o coordenador da PJ só trabalhava “quatro horas e meia por dia” e que não tinha ainda investigado muitos dos avistamentos denunciados ao longo do processo.“Foi a primeira vítima e serve para bode expiatório para os ingleses”, disse um responsável da PJ ao CM, traduzindo o desconforto ontem vivido por muitos outros que, ao longo do dia, estranhavam a demissão daquele responsável.

O "Ultimatum" do Século XXI

Se Henrique Lopes de Mendonça ainda fosse vivo, em vez de terminar o hino nacional, escrito como um manifesto contra o "ULTIMATUM" e prepotência dos peneirentos ingleses, que se esquecem que se não fosse a ajuda dos "Yankees" na 2ª guerra mundial, hoje falariam alemão, em vez de terminar o nosso hino nacional com :

...contra os canhões marchar, marchar !

teria terminado o hino, agora que os nossos governantes, hoje republicanos, cedem de novo às injustas pressões inglesas com:

...contra os canhões ajoelhar, ajoelhar !


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