
Mas felizmente, já foi à vida!
Como é do conhecimento geral, a Rússia não aceita que queiram tirar o Kosovo à sua aliada Sérvia, e mostra os dentes a todos os que defendem essa partilha, a Portugal inclusivé. Ameaça mesmo os seus possíveis inimigos, com a sua nova super-poderosa bomba, não nuclear, uma bomba termobárica - a bomba de vácuo mais potente do mundo - O chefe adjunto do Estado-Maior das Forças Armadas russas, coronel-general Aleksandr Rukshin, diz: " A bomba tem o poder comparável a uma arma nuclear".
"Os resultados dos testes desta bomba confirmam que ela possui eficácia e capacidade destrutiva comparável a uma carga atômica", disse o general ao "Canal 1" da televisão russa. Rukshin disse que as bombas a vácuo, ao contrário das armas nucleares, não representam perigo para o meio ambiente, pois não provocam contaminação por radiação.»
O aviso Russo! Artigo do pravda.ru por Timothy BANCROFT-HINCHEY
Para quem quiser ler em pormenor o artigo sobre a questão do Kosovo, recomenda-se o site:
http://port.pravda.ru/mundo/18046-0/
Aguenta-te à Bronca ...Sócrates !
Mas esta parte do artigo é interessante :« Se Portugal ou a União Europeia consideram que têm o direito de deliberar sobre o futuro de Kosovo, uma analogia para colocarem os valores em perspectiva: imaginemos que cidadãos de um país vizinho, com costumes e religião diferentes, se instalassem em Guimarães, e durante séculos passassem a ter famílias de dez crianças, até que tivessem uma maioria.
Depois imaginemos que reclamassem a sua independência, formassem um grupo terrorista (Exército de Libertação do Minho, contra Portugal), ficassem com o apoio de Washington, que juntamente com a OTAN, bombardeassem os portugueses que combatiam este flagelo e depois insistissem que a província ficasse independente, sendo Guimarães a sua cidade capital.
Quem não gostasse da ideia, se meta a resolver questões bem mais pertinentes e que têm a ver com Portugal e a União Europeia, como por exemplo os problemas resultantes das centenas de anos de imperialismo, colonialismo, arrogância e prepotência…exactamente o que vemos na sua abordagem a Kosovo.»
Origens do problema
Muito resumidamente, as invasões turcas da Europa, que por pouco chegaram a Viena de Austria. A Grécia só se libertou das invasões muçulmanas, nos príncipios do século XIX com a ajuda da Rússia, França e Inglaterra e depois da derrota turca e egípcia na batalha naval de Navarino. A Albânia só se libertou da Turquia em 1912, mas a maioria da população continuou muçulmana. O Chipre que pertence à EU tem a ilha dividida ao meio, entre ortodoxos e muçulmanos, e opôe-se também como a Rússia, à separação do Kosovo da Sérvia.
A Sérvia esteve dominada pela Turquia desde 1463 até 1830, ano em que conseguiu autonomia. Em 1882 conseguiu a sua independência. O Kosovo é portanto, uma província da Sérvia, cuja maioria é de origem albanesa e muçulmana. Como a população Sérvia é cristã ortodoxa, esta é a razão principal dos problemas e das matanças que por ali se têm efectuado. O Kosovo está actualmente administrado pela ONU.
E ironia do destino, a Rússia actual, resultante da antiga União Soviética, laica e anti-religiosa, defende a Sérvia cristã e ortodoxa, e está contra a independência do Kosovo, e a União Europeia de origens totalmente cristãs ou pagãs antes do nascimento de Cristo, defende os muçulmanos do Kosovo e quer a sua independência da Sérvia!
Mas mesmo com as ameaças "veladas" da Rússia, o nosso primeiro ministro não se assusta, e até mandou 3 ou 4 caças F16 da nossa força aérea, ao serviço da NATO ou da UE, para patrulhar territórios de fronteira com a Rússia. À valente !
Pelo andar da carruagem, mais dia menos dia ainda vamos ter os tanques russos no centro da Europa! Só espero que não cheguem ao palácio de São Bento. Lá tinha o nosso primeiro que imitar D. João VI e "pirar-se" para o Brasil!
Artigo do Público, por Manuel Carvalho: «O Sudão é hoje o maior país da África (2,5 milhões Km quadrados), e está em guerra civil há 46 anos. O conflito entre o governo muçulmano e guerrilheiros não-muçulmanos, baseados no sul do território, revela as realidades culturais opostas da Nação. A guerra e prolongados períodos de seca já deixaram mais de 2 milhões de mortos.A introdução da haria, a lei islâmica, causou a fuga de mais de 350 mil sudaneses para países vizinhos.
Entre outras medidas, a lei determina a proibição de bebidas alcoólicas e punições por enforcamento ou mutilação.Actualmente está acontecendo no país um massacre de imensas proporções. "Finalmente, o genocídio no oeste do Sudão está quase terminado.
Há um problema, porém: o genocídio está chegando ao fim apenas porque não restam negros para matar ou submeter à limpeza étnica. No esforço para "limpar" o oeste do país de "zurgas" -termo que pode ser traduzido como "crioulos"-, o governo da Frente Islâmica Nacional já exterminou mais de 400 mil pessoas e expulsou outros 2 milhões das suas casas .
As milícias racistas governamentais, conhecidas como Janjaweed, adorariam continuar a matar e devastar, no entanto, os povoados negros já foram todos queimados, e todas as mulheres negras já foram estupradas .O primeiro genocídio do século 21 transcorreu sem transtornos, e os genocidas venceram.
O Sudão é uma república autoritária onde todo o poder está nas mãos do presidente Omar Hasan Ahmad al-Bashir; ele e o seu partido estão no poder desde o golpe militar de 30 de Junho de 1989. Desde 2003 que a região de Darfur assiste ao extermínio da população negra, por parte da árabe; este é conhecido como o Conflito do Darfur.». Termina o artigo.
No entanto há artigos na Net, aparentemente "muito sérios", que tentam convencer os incrédulos, que não existe genocídio no Darfur, que são apenas problemas causados por fenómenos ecológicos, causados por secas e outras consequências do aquecimento global!
O Assassino Chefe !
Omar Hasan Ahmad al-Bashir é o presidente do Sudão. Nascido na pequena vila de Hosh Bonnaga, al-Bashir entrou no exército sudanês muito novo e estudou numa academia militar do Cairo Serviu no exército egipcio durante a guerra com Israel de 1973. Voltando ao Sudão, al-Bashir esteve ao comando das operações militares contra o Exército Popular de Libertação do Sudão na metade sul do país.
Esteve à frente do golpe militar de 1989 contra o presidente Sadeq al-Mahdii. Al-Bashir suprimiu todos os partidos políticos, censurou a imprensa e dissolveu o Parlamento, convertendo-se em Director do Conselho Revolucionário para a Salvação Nacional, assumindo o posto de chefe-de-estado, primeiro-ministro, chefe das forças armadas e ministro da defesa.
As recentes políticas financeiras e investimento em novas infrastruturas não evitam que o Sudão continue a ter graves problemas económicos. Desde 1997 que o Sudão tem vindo a implementar medidas macroeconómicas aconselhadas pelo FMI. Começaram a exportar petróleo em 1999; a produção crescente desde produto (actualmente 520.000 barris por dia) deu uma nova vida à indústria sudanesa, e fez com que o PIB subisse 6.1% em 2003.
O Sudão tem um solo muito rico: petróleo,gás natural, ouro, prata, crómio, asbesto, manganésio, gipsita, mica, zinco, ferro, chumbo, urânio, cobre, granito, níquel e alumínio.
É devido à cobiça por estas riquezas do Sudão, que as nações industrializadas, fecham os olhos a este genocídio, e não se importam de sentar à mesa em jantares festivos com el-Bashir!A EU de braço-dado com assassinos!
Como se pode ver pela alegria manifestada pelo do nosso primeiro ministro, na sua conversa com el-Bashir, não é difícil de ver que José Sócrates, ou não acredita no genocídio do Darfur, que não passa de uma "invenção americana" ou está-se nas tintas para os antigos "núbios" do Sudão!
Dizem que em conversa privada com el-Bashir, Sócrates lhe chamou a atenção para essas violações dos direitos humanos, o que não se sabe é se o PR sudanês lhe ligou alguma importância!
Como desculpa à atitude de Sócrates, temos que reconhecer que nenhum outro dirigente europeu se sentiu envergonhado por jantar no Palácio da Ajuda, ao lado de el-Bashir.