Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

domingo, 20 de julho de 2008

Ciganos e pretos. O que é que espanta os Lusitanos?

Vingança deixa Quinta da Fonte entregue à lei do Faroeste

Diz o DN e CM: «Loures. Em menos de 24 horas, a freguesia da Apelação, a seis quilómetros de Loures, entrada de Lisboa, viveu cenas de terror. Luta entre grupos rivais armados fez vários feridos.

Em menos de 24 horas o bairro social da Quinta da Fonte, Loures, foi palco de confrontos armados, comparáveis a imagens de guerra no Iraque ou a filmes de "cowboys no Farwest". Perto de 50 pessoas envolveram-se ontem à hora de almoço numa troca de tiros da qual resultaram duas detenções e uma mulher de 19 anos ferida no sobrolho. Já na noite anterior o bairro fora sobressaltado com disparos. Balanço nove feridos ligeiros, entre eles uma criança de 12 anos.

Uns foram pelo seu próprio pé para os hospitais de Santa Maria, S. José, Estefânia e Curry Cabral. Outros, os que a polícia ainda conseguiu identificar no local (quatro homens) foram transportados para aqueles estabelecimentos hospitalares. Várias viaturas particulares estacionadas nas ruas do bairro ficaram também danificadas com o impacto dos projécteis disparados durante o conflito.

De acordo com o comissário Resende da Silva, da PSP de Loures, a polícia foi chamada ao bairro perto das 20.30 para pôr termo a uma desordem na via pública, entre famílias de etnia cigana. No meio da refrega registaram-se ferimentos ligeiros em nove pessoas, uma das quais seria um elemento da comunidade negra, também residente no bairro. O sentimento de vingança não se fez esperar junto dos moradores de origem africana.

O facto de o indivíduo ter sido apanhado à margem do conflito, entre elementos da outra comunidade e a tensão latente já conhecida entre ambas foi o suficiente para acender rastilho. Depois foi o que se viu nas imagens transmitidas pela SIC (ver fotos em cima). »

Mas o que é que espanta o cidadão de "raça" Lusitana?

Uns ciganos a bater noutros ciganos? Uns ciganos a atirar nos pretos? Os pretos a atirar nos ciganos? A polícia aflita para manter a ordem...sem aleijar ninguém? Os ciganos a invadir outro bairro social para mudar de casa? Um grupo de zaragateiros a escangalhar as casas e a Câmara...a pagar os arranjos? Que a zaragata tenha começado porque um grupo roubou a droga do outro?

Não, o que espanta os portugueses, filhos, netos e bisnetos de portugueses que muito labutaram para criar, construir e manter este vale de lágrimas, é que há milhões de portugueses e portuguesas que vivem no interior rural a viver em casas que parecem palheiros, comparadas com os bairros sociais construídos com os impostos dos contribuintes indígenas!

Muitos desses portugueses têm que ter maridos e mulheres, filhos e netos emigrados por esses países da Europa, nos trabalhos mais humildes e pesados, muitos a viverem em barracas e estábulos, para poderem ganhar o dinheiro necessário para arranjar as suas casa na aldeia!

Enfim, viva o "SUCIA...LISMO"! Impressionem o Mundo, não sejam fascistas como o Sarkozy e o Berlusconi ! Mesmo sendo Portugal o país mais pobre da UE, recebam à maluca sem nenhum critério ou estudo da nossa capacidade económica, porque o indígena lusitano trabalhará como besta nas quintas das galinhas...e pagará todas as parvoíces!

E agora a cereja no bolo! 90% dos moradores recebe subsídio

Diz o DNCerca de 90% da população activa residente na Quinta da Fonte beneficia do Rendimento Social de Inserção, de acordo com dados da Câmara Municipal de Loures. E muitos, apesar de pagarem rendas de 4,26 euros por mês, devem neste momento à autarquia quantias que chegam aos oito mil euros, apurou o CM junto da Divisão Municipal de Habitação. Quer isto dizer que, desde que foram alojados na freguesia da Apelação, em 1997, muitos dos que beneficiaram do Programa Especial de Realojamento nunca cumpriram com o acordado.Conheça todos os pormenores deste caso, em exclusivo, na edição do CM desta quarta-feira.»

Ciganos e pretos a pagar 4,26 euros de renda por mês e a receberem subsídios? É fartar vilanagem ! E mesmo assim não pagam a renda! E querem casas novas! Segundo as investigações policiais, eles mesmo escangalharam as casas para pedir outras novas! Viva o 25 de Abril...para eles claro, porque os indígenas lusitanos estão lixados!

Louçã o "manager" do BE, já veio a TV dizer que não se pode meter os pobres dos ciganos e africanos em "ghetos" de betão. Se aqueles apartamentos quase à borla são "ghetos" , como se denominam as casas ondem vivem milhões de portugueses na província?

Moral da História! Queres uma casa à borla? Veste-te e fala à cigana, pôe-te aos tiros na rua e vai dormir para a porta da Câmara da tua terra!

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