Fui Bocage, o Rei das Broncas !

Nasci Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage, em Setúbal no dia 15 de Setembro de 1765 e morri em Lisboa em 1805. Dizem que fui um dos maiores poetas portugueses e possivelmente o maior representante do arcadismo lusitano.

Herdei o Barbosa por parte do pai e o Hedois du Bocage do avô materno.Apesar das numerosas biografias publicadas após a minha morte, boa parte da minha vida permanece um mistério. Fui um homem moderno, pois acreditei sempre mais no sexo do que no amor.

Por causa das minhas broncas e da minha vida boémia estive engavetado no Limoeiro, no cárcel da Inquisição, no Real Hospício das Necessidades e até no Convento dos Beniditinos. Foi aí que Frei José Veloso me conseguiu pôr a viver de forma mais decente e recatada.

Morri de aneurisma numa rua do Bairro Alto.Também é lá do alto, que me puz a olhar para este Portugal e para o Mundo de hoje, e resolvi escrever neste blog umas novas broncas.

Nos meus tempos fui perseguido pela Inquisição e pelo Pina Manique, depois veio o Salazar com os seus esbirros da Pide, agora os governos de turno tentam impedir as criticas com perseguições modernas, com as Finanças a perseguir pelo IRS, escutas telefónicas, perseguições nas carreira e etc., etc., mas como eu já estou morto...o pior é para aqueles que ainda estão vivos !

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O SIDA e as prostitutas de Nairobi !

A natureza consegue vencer o vírus do HIV !


Diz o artigo na Net : «No meio mundial da tragédia do SIDA, um grupo de 200 prostitutas de Nairóbi, a capital do Quénia, chama a atenção: apesar de cada uma delas manter anualmente relações sexuais com uma centena de portadores do vírus da Aids, sem nenhum tipo de protecção, não há registro de alguma contaminada. Pelo que se conhece da propagação da epidemia, não haveria como essas prostitutas não serem portadoras do vírus.



A probabilidade de uma mulher contrair a doença é de 10% em cada encontro com um parceiro que tenha o vírus. O risco aumenta bastante se ela tiver ferimentos na vagina ou se as condições de saúde e de higiene forem precárias.



É essa a situação dessas mulheres, que vivem em barracos decrépitos, são desnutridas e chegam a atender dez homens por dia.



Ainda assim não contraem a doença. Nos últimos oito anos, pesquisadores internacionais têm estudado as origens dessa rara imunidade, na esperança de que esse conhecimento ajude no preparo de uma vacina eficaz contra o HIV, o vírus da Aids


O peculiar sistema imunológico das "prostitutas de Nairóbi", como são citadas nos congressos médicos, já é conhecido. O segredo delas está numa célula conhecida como CTL, que tem por missão identificar e destruir células infectadas por vírus ou tumores. O problema é que, na maioria das pessoas, a CTL não consegue vencer o HIV.



Chega a identificar as células infectadas e até começa a combater a doença, mas logo perde força, e o vírus toma conta do organismo. Nas mulheres de Nairóbi, ao contrário, a CTL é extremamente eficaz no ataque às células infectadas, destruindo-as antes que o vírus se replique no organismo. Ao que parece, essas mulheres desenvolveram a capacidade de atacar um grupo específico de proteínas do HIV que, suspeitam os cientistas, seria um ponto vulnerável do vírus.


A cada novo contacto com o HIV, o sistema imunológico das quenianas adquire maior eficácia no combate ao invasor. Em contrapartida, se cessa a exposição ao vírus, a imunidade diminui, e elas se tornam vulneráveis à Aids como qualquer pessoa. A partir desse conhecimento, foram desenvolvidas algumas vacinas.



Estão sendo testadas no Quénia, na Inglaterra, e, uma nova começou a ser usada em um grupo de cinquenta voluntários em Uganda. A estratégia da vacina é introduzir no organismo as mesmas proteínas do HIV que são atacadas pela CTL das prostitutas de Nairóbi. O objectivo é tentar ensinar o organismo a reconhecer e combater o vírus. Os primeiros resultados dos testes preliminares, que tentam identificar os efeitos colaterais do medicamento, serão conhecidos brevemente. » Termina o artigo.



Infelizmente para a humanidade, parece que ainda é cedo para prever a cura da Aids. No entanto, embora o autor deste blog não perceba nada das ciências relacionadas com o estudo e desenvolvimento de medicamentos ou vacinas, destinadas a dominar este flagelo moderno, parece que os cientistas deviam ter a humildade de aprender com a natureza, e copiar os seus sistemas naturais de defesa contra o vírus.



O pior é que quando consigam produzir a vacina, acabaria a doença, e lá se perdia o negócio de biliões de dólares conseguidos com a venda dos vários medicamentos paliativos, que prolongam mas não curam, a vida os milhões de doentes contaminados com a doença.

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